segunda-feira, 26 de março de 2012

 

Eu abro mão das justificativas pra ficar comigo mesmo. De coisas ditas valiosas por me valorizar muito mais que a elas. Abro mão do medo do futuro pra viver momentos. Abro mão dos rótulos e fico nu, sem a mínima vergonha, só pra ser eu mesmo. Eu abro mão da minha zona de conforto pra dormir num chão duro e gelado. Abro mão de um telhado, e converto meu teto num espetáculo que só os corajosos são dignos de assistir; tenho a lua e as estrelas ao meu alcance. E se o sol me queimar, eu me assopro. Se a chuva me molhar, eu me seco. Se o vento me levar, eu faço a curva e volto. Ou, de repente, fico por lá. Eu abro mão da razão e fico com a felicidade. Depois, feliz, construo outras novamente. Eu abro mão de tudo e me abro. Pra vida.

Nenhum comentário:

Postar um comentário