domingo, 23 de fevereiro de 2014

Eu só peço a Deus..

                                    


Não, não é um pouco de malandragem. Hoje, eu peço à Deus que a minha intensidade não exceda os limites do respeito para com aqueles que me cercam, independente do grau de significância que eles conseguiram tecer em minha vida - e este varia de - 10 a + ∞ - sobretudo para com aqueles que significam ou significaram, pra mim, "além do mais". Que qualquer sentimento dilacerado não se resuma a morrer, mas seja transformado em outros melhores e que os sentidos não se despedaçam.. Nunca. Que a indiferença seja incapaz de neutralizar as persistentes e deliciosas sensações relativas aos bons momentos que vivi. Que a vingança não aviste em mim quadrante algum no qual lhe caiba pousar. Que o ódio apenas dure os mesmos dez segundos de sempre - "respira e conta até dez" - , nenhum a mais, mas sim, a cada ano, um a menos. Que o amor seja meu hino perpétuo, ainda que essa minha tendência incondicional de colocá-lo em prática pareça fraqueza aos olhos alheios. E que os poucos que tiverem a sensibilidade de se debruçar em discordar disso, admitam de uma vez por todas que, na verdade, só os fortes sabem amar em plenitude. Só eles estão sempre dispostos a pagar o preço de uma, duas, três, mil felicidades... Só eles conseguem carregar o peso do amor que não quis dar certo, a dor do amor que virou saudade, a angústia do amor que desistiu de ser e o alívio consolador do amor que resistiu à todas as ausências e soube se reinventar a cada esquina da vida. Entendem? É muito sentir pra quem não sabe sentir..

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